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domingo, 7 de dezembro de 2014

Aquedutos e Dasonomia.

Aquedutos e Dasonomia.
O que eu vou dizer te parecerá um desproposito. Se eu estivesse falando em petróleo você rapidamente entenderia e justificaria os investimentos, mas eu falarei de água, importante para a vida e para os homens, mas menos importante para os capitalistas que o combustível para maquinas.
A Historia registra muitos aquedutos. Eles desviavam rios e os conduziam as cidades, como os Romanos, ou pelos caminhos como os dos Incas. Parece, no entanto, que fugiu dos cronistas o fato de que em muitas dessas cidades passavam rios. Mas os rios vão se poluindo pelo caminho. Terra, metais pesados, carcaças de animais mortos, peixes mortos, fezes e urina humana e animal, enfim, porcarias. Os aquedutos iam buscar água próxima as nascentes onde a água é pura, e traziam, ou conduziam essa água para as fontes publicas ou privadas, enquanto que os rios levavam o esgoto.
Assim,  se agora  proponho investimentos de porte na construção de tubos para transporte se agua, mesmo que paralelo aos rios, ou procurando caminhos mais curtos, com cisternas de nível, você pensará, mas que bobagem! No entanto, ao fim isso seria muito mais barato e menos nocivo para a saúde das populações do que o tratamento localizado das águas poluídas e tratadas com cloro e flúor. Mas foi procurando a viabilidade técnica desses projetos que encontrei sua relação com as florestas, e mais: ouvi pela primeira vez o termo Dasonomia, a ciência das florestas, termo que eu desconhecia. Segundo a Enciclopédia Conhecer a Dasonomia vem do Grego : Dasos= floresta e nomia= estudo. Pois bem, essa ciência une a biologia, a física, a geologia, a zoologia, as águas pluviais e subterrâneas, as ciências sociais, e a filosofia, com o objetivo de estudar as florestas para daí tirar regras para a proteção florestal, manejo, tecnologia, economia e política florestal.
A preocupação florestal é bem antiga. Na Pérsia, em 450 antes de Cristo Artaxerxes I editou leis a respeito das florestas de cedros do Líbano.Os romanos fizeram leis proibindo o abate de madeiras usadas nas construções de navios. Na Alemanha, na idade Media a lei regulava o numero de arvores que uma família poderia derrubar. Foi a ganância do mundo moderno e a crença que as florestas eram inesgotáveis que levou ao abete sem remanejo, replantio, tempo de espera, ciclos, e estudo da inter dependência biológica de espécies em relação. Monoculturas de arvores com fins econômicos desprezaram a fauna e flora, desprezaram ate as pragas, cegos pela possibilidade de lucros, vieram derrubando as arvores indiscriminadamente, desmontando essa rede de purificação do ar, de fixação do solo contra a erosão, de produção de medicamentos e frutos, de umidificação dos ambientes, de inter dependência biológica. Isso, senhores também altera os rios. Há florestas porque há rios, e há rios porque há florestas e geleiras de grandes alturas e chuvas.
Eu não sou perito no assunto, mas os séculos clamam pelo cuidado das florestas existentes e a possibilidade de restauração. Quando olhamos em volta, tudo teve a contribuição da madeira das arvores, o carvão, as tabuas para construção e carruagens, as maquinas a vapor a queima do concreto e tijolos, as estruturas de cimento armado nas caixarias, os pisos, os telhados. As borrachas, os medicamentos, etc.

Florestas são colônias de ser vivos em relação, e embora nós tenhamos tido a grande necessidade das madeiras, hoje já podemos ver que urge devolver a essas colônias seu esplendor e sobrevivência. No Brasil, depois de certas medidas providenciais, ainda estamos replantando 0,03% do que derrubamos, seja para o plantio de soja, de gado, de exploração mineral, explosão urbana e isso amigos vais se refletir nos rios e na qualidade da água. Desertos arenosos não produzem nuvens, e por isso raramente vêem chuvas, menos ainda águas de superfície. È isso que queremos? Assista nesse blog ao filme “O Homem que plantava árvores” Você vai gostar, ele abrira os seus olhos. Segundo o Gênesis tudo foi criado para servir aos homens, mas servir não é ser objeto de tirania e ganância desmedida, só o louco mataria a galinha de ovos de ouro se houvesse. Só o louco não vê a importância das florestas no equilíbrio da vida.
Obrigado por ter lido.







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